Em nome do filho

Foto: Divulgação Montagem aborda temas delicados como a depressão entre adolescentes Em cartaz no Teatro Vivo, em São Paulo, “O […]

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Montagem aborda temas delicados como a depressão entre adolescentes

Em cartaz no Teatro Vivo, em São Paulo, “O Filho” mergulha na complexa teia das relações familiares. Antes de chegar ao Brasil a montagem passou por vinte países sendo um dos mais aclamados textos do premiado cineasta, dramaturgo e escritor francês Florian Zeller. O autor de 46 anos também escreveu “O Pai”, que além dos palcos foi levado à tela grande com Anthony Hopkins no papel principal. O longa teve seis indicações ao Oscar 2021 faturando Melhor ator para Hopkins e Melhor Roteiro Adaptado.

No Brasil “O Pai” foi dirigido por Léo Stefanini, assistido por mais de 120 mil espectadores, além de render o Prêmio Shell de melhor ator para Fúlvio Stefanini.

Agora Léo Stefanini faz nova imersão na obra de Florian Zeller dirigindo “O Filho” trazendo no elenco Maria Ribeiro, Gabriel Braga Nunes, Thais Lago, Andreas Trotta, Marcio Marinello e Luciano Schwab.

No palco da zona sul, durante 80 minutos, acompanhamos o drama de Nicolas (Andreas Trotta) “adolescente de 16 anos que se sente perdido em um difícil processo de depressão”. Filho de pais separados, vividos por Gabriel Braga Nunes e Maria Ribeiro, o jovem deixa a casa da mãe para morar com o pai e a madrasta, papel de Thais Lago. Nessa mudança Nicolas, entre dúvidas, incertezas e frustrações tenta reencontrar o sentido para sua vida.

No texto Florian Zeller faz provocações sobre relações familiares e os mistérios da mente. ”A depressão em adolescentes é tema fundamental na reflexão sobre nossa sociedade atual. Não faltam dados que comprovam o aumento exponencial de casos, em todas as classes sociais, em grande parte dos países do mundo. Não à toa a peça se tornou uma febre, sendo montada em todos os continentes. E poder jogar luz sobre o tema é importante para impactar o público de maneira única, provocando a reflexão sobre os caminhos possíveis para a redução de um quadro alarmante”, explica Stefanini.

Ele acrescenta que a encenação é pautada no trabalho dos atores. “O público vai acompanhar um espetáculo em ‘close’, valorizando cada detalhe da trama através de seus olhares e expressões. Neste sentido, não há ‘pirotecnia’ na cena. O cenário, a luz e a trilha seguem a sinteticidade proposta pelo texto”, conclui o diretor. “O Filho” fica em cartaz no Teatro Vivo até 7 de dezembro com sessões de quinta a domingo. Confira.

SERVIÇO

O Filho, de Florian Zeller

Direção de Léo Stefanini

Temporada: até 7 de dezembro de 2025

De quinta a sábado às 20h e domingos às 18h

Teatro Vivo – Av. Chucri Zaidan, 2460 – Morumbi – São Paulo-SP

Vendas online em Sympla.com

Ingressos: R$ 150,00 (inteira) R$ 75,00 (meia)

Bilheteria: (11) 3430-1524 

Capacidade: 274 lugares

Classificação: 16 anos

Duração: 80 minutos

Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

Nelson de Souza Lima

Nelson de Souza Lima

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