
Foto: Divulgação Se apresentando em hospitais o Grupo Esparatrapo usa a palhaçaria para levar alegria e diversão Foi em 2006 […]
Foto: Divulgação
Se apresentando em hospitais o Grupo Esparatrapo usa a palhaçaria para levar alegria e diversão
Foi em 2006 que um coletivo de clowns (palhaços profissionais) surgiu com uma missão digna de aplausos; levar um pouco mais de humanidade aos hospitais. Oriundo da companhia teatral Trupe Na Estrada o grupo batizado de Esparatrapo, faz trocadilho com duas referências: “uma ao esparadrapo, fita adesiva que protege o machucado; outra ao “trapo”, que simboliza o lúdico e a improvisação, ferramentas essenciais no trabalho do palhaço e que representam uma cura para a alma”.
Nestes quase 20 anos, se apresentando de forma voluntária e gratuita, o Esparatrapo busca estreitar a relação médico/paciente, tornando o ambiente hospitalar mais acolhedor, amenizando o estresse provocado por situações dolorosas. Ao longo do tempo os palhaços já passaram por inúmeras instituições, entre elas, hospitais das Clínicas Luzia de Pinho Melo, São Paulo, Dante Pazzanese, Infantil Cândido Fontoura e Sepaco; a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD); o Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP (Faculdade de Medicina da USP); a Casa de Apoio do Graacc, além de outras instituições e eventos.
Atualmente o grupo leva alegria e diversão para o Hospital Graacc, na Vila Clementino, zona sul da capital, às terças e quintas, na parte da manhã, e no Hospital Infantil Darcy Vargas, no Morumbi, à tarde.
Mantido por uma Organização Não-governamental o Esparatrapos não tem fins lucrativos dependendo exclusivamente de doações dos patrocinadores e leis de incentivo.
Segundo Felipe Fonseca Ribeiro, diretor da associação, as apresentações não são planejadas, sendo que se sobressaem o poder de improvisação dos artistas sendo as pessoas e pacientes o fio condutor das performances. “As pessoas que encontramos dão o tom da brincadeira, o que é sempre muito enriquecedor já que a permissão e a participação do público são primordiais”, diz.
Além de contribuir com a difusão da cultura e da linguagem do palhaço na sociedade o grupo leva arte e bom humor para lugares em que as pessoas dificilmente têm acesso. “Acreditamos que a figura do palhaço, puro como alma de criança, favorece a interação geral, estimula o imaginário, a fantasia e faz despertar a ternura naqueles que por ela se deixam afetar”, conclui Fonseca Ribeiro.
Para saber mais do trabalho do Esparatrapo é só acessar https://esparatrapo.org.br/



