Mpox no Brasil: Atualização e Medidas de Prevenção em 2024

Mpox no Brasil: Atualização e Medidas de Prevenção em 2024

 

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Epidemia

Mpox no Brasil, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, continua a ser uma preocupação de saúde pública no Brasil. Em 2024, o país já registrou 709 casos confirmados ou prováveis da doença, todos causados pela cepa Clado 2b, que circula desde o surto de 2022. Embora o número de casos seja significativamente menor em comparação com os mais de 10 mil casos notificados em 2022, a vigilância e as medidas de prevenção permanecem essenciais.

 Sintomas e Transmissão

Os sintomas iniciais da mpox incluem febre, dores musculares, cansaço e linfonodos inchados. Uma característica marcante da doença é o aparecimento de erupções cutâneas, que geralmente começam no rosto e se espalham para outras partes do corpo, incluindo mãos, pés e genitálias. Os sintomas aparecem entre 6 e 13 dias após a contaminação, mas podem levar até três semanas para se manifestarem. Em casos leves, os sintomas desaparecem sozinhos dentro de duas a três semanas.

A transmissão da mpox ocorre principalmente através do contato físico com uma pessoa infectada, materiais contaminados ou animais infectados. A disseminação via relações sexuais também foi identificada como uma via significativa de transmissão durante o surto de 2022.

Medidas de Prevenção e Vacinação

Para prevenir a mpox, é fundamental manter a higienização constante das mãos e evitar contato com pessoas infectadas. No Brasil, a vacinação contra a mpox está disponível para maiores de 18 anos que vivem com HIV e têm contagens de células T CD4 inferiores a 200 nos últimos seis meses1. A vacina Jynneos, também conhecida como Imvamune ou Imvanex, é uma das poucas disponíveis no mundo e está sendo utilizada para proteger grupos de maior risco.

Situação Atual e Perspectivas

Apesar do aumento de casos em 2024, o Ministério da Saúde avalia que o risco para o Brasil é baixo. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde têm monitorado de perto a situação e implementado medidas para controlar a disseminação da doença. A criação de um Grupo de Emergência em Saúde Pública e a instalação de um Centro de Operações de Emergência em Saúde são algumas das ações tomadas para coordenar a resposta à mpox.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) também tem emitido recomendações para lidar com o surto global de mpox, destacando a importância da colaboração transfronteiriça para a vigilância e gestão de casos suspeitos. A OMS enfatiza que restrições gerais de viagens e comércio teriam um impacto desnecessário nas economias locais e regionais.

Ou seja, a mpox continua a ser uma preocupação de saúde pública no Brasil, mas as autoridades estão tomando medidas para controlar a disseminação da doença e proteger a população. A vacinação e a vigilância contínua são essenciais para prevenir novos surtos e garantir a segurança de todos.

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