Brasil busca reabilitação nas Eliminatórias em duelo decisivo no Estádio Monumental, em Guayaquil
A estreia de Ancelotti na Seleção Brasileira é marcada com a concentração no Equador e finaliza a preparação da tão aguardada estreia do técnico Carlo Ancelotti no comando da equipe. O elenco realizou o último treino na ontem à noite, no Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, em Guayaquil – palco da partida contra a seleção equatoriana.
A provável escalação conta com: Alisson Becker (gol); Vanderson, Marquinhos, Alex e Alex Sandro; Casemiro, Bruno Guimarães e Gerson; Estêvão, Richarlison e Vini Jr.
A formação foi testada na terça-feira, ainda em solo brasileiro, durante as atividades em São Paulo, e deve ser repetida no confronto.
Competição pode ter vieses na estreia de Ancelotti na Seleção
Brasil e Equador medem forças às 20h (horário de Brasília), em partida válida pela 15ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. A imprensa teve acesso apenas aos primeiros 15 minutos do treinamento, momento em que os jogadores estavam realizando o aquecimento inicial. Regra e disciplina marcam estreia de Ancelotti na Seleção.
A expectativa em torno da estreia oficial de Ancelotti é grande, com a esperança de que ele traga uma nova identidade tática e resultados positivos para a Seleção. A torcida brasileira aguarda por uma atuação convincente que marque o início de uma nova fase vitoriosa rumo ao Mundial.
Tabela mostra período histórico entre Brasil e Equador

Décadas de 1990 e 2000: domínio brasileiro
Historicamente, o Brasil sempre levou vantagem nos confrontos contra o Equador. Até o início dos anos 2000, os equatorianos eram vistos como adversários tecnicamente mais frágeis. A Seleção Brasileira costumava vencer com facilidade, tanto em casa quanto fora. A diferença técnica, tática e de tradição pesava bastante.
Mudança de cenário: fortalecimento do Equador
A partir dos anos 2000, com o crescimento do futebol equatoriano e a conquista de vagas em Copas do Mundo (2002, 2006, 2014 e 2022), o Equador passou a oferecer mais resistência, especialmente quando jogava em casa, na altitude de Quito, onde já conseguiu vitórias importantes contra o Brasil.
Um marco simbólico foi:
- Eliminatórias de 2001: Equador 1 x 0 Brasil em Quito – uma das primeiras vitórias do Equador sobre o Brasil na história.
- Eliminatórias de 2009: empate por 1 a 1, também em Quito, com atuação salvadora de Júlio César.
Copa América: encontros mais equilibrados
Nas edições da Copa América, Brasil e Equador se enfrentaram algumas vezes, com vantagem ainda para o Brasil, mas já com empates e jogos mais parelhos – reflexo da crescente qualidade do time equatoriano, especialmente com atletas jogando em ligas internacionais.
Década de 2020: respeito mútuo
Nos últimos anos, o Equador consolidou uma geração talentosa, com jogadores como Enner Valencia, Moisés Caicedo e Piero Hincapié. Isso elevou o nível dos confrontos. Embora o Brasil siga como favorito na maioria das partidas, o Equador já não é tratado como “presa fácil”, especialmente atuando em casa.
Estreia de Ancelotti na Seleção é desafiadora
A rivalidade entre Brasil e Equador ainda é mais técnica do que histórica ou passional, mas vem ganhando importância devido ao crescimento do futebol equatoriano e ao contexto competitivo das Eliminatórias. Os confrontos atuais tendem a ser mais equilibrados, com o Brasil respeitando mais o adversário e o Equador jogando com intensidade e organização tática.
Clima de pressão no Estádio Monumental: torcida promete empurrar o Equador

A estreia de Ancelotti na Seleção será marcada pela pressão da torcida contrária. Além dos desafios técnicos dentro de campo, a Seleção Brasileira enfrentará um ambiente naturalmente hostil fora das quatro linhas. A partida será realizada no Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, em Guayaquil, casa do Barcelona de Guayaquil e uma das praças esportivas mais imponentes do Equador. A expectativa é de arquibancadas lotadas e torcida inteiramente favorável ao time da casa, o que transforma o jogo em um verdadeiro teste de nervos para os comandados de Carlo Ancelotti.
Em jogos de Eliminatórias, especialmente na América do Sul, o fator casa costuma pesar significativamente – e com o Equador ainda sonhando com uma vaga direta na Copa do Mundo de 2026, é esperado um clima de festa e guerra ao mesmo tempo. A torcida equatoriana é conhecida por sua paixão intensa, com uso de bandeiras, cantos ensurdecedores e manifestações constantes durante os 90 minutos. O objetivo é claro: pressionar os adversários e empurrar a equipe local rumo à vitória.
A presença de torcedores brasileiros deve ser tímida, restrita a expatriados, membros da delegação e alguns torcedores que acompanham a Seleção em jogos fora do país. Diante disso, o Brasil entrará em campo sem o apoio direto das arquibancadas, o que exige maturidade emocional dos jogadores – sobretudo dos mais jovens, como Estêvão, que viverá uma de suas primeiras experiências em partidas de alto nível sob pressão internacional.
Carlo Ancelotti, experiente em cenários adversos e acostumado a grandes decisões no futebol europeu, sabe da importância de blindar o elenco diante das provocações externas. Seu desafio vai além da tática: será preciso garantir que a Seleção mantenha a concentração, execute seu plano de jogo e não se deixe levar pelas vaias e cânticos inflamados que certamente tomarão conta do Monumental.
Nota de Imprensa – Ingressos, Público e Curiosidades do Estádio
A aguardada partida entre Brasil e Equador, pela 15ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026, será disputada hoje, quinta-feira (5), às 20h (horário de Brasília), no tradicional Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, em Guayaquil. O estádio, também conhecido como Monumental Banco Pichincha, é o maior do Equador, com capacidade oficial para cerca de 59.283 espectadores. O palco está montado para a tão esperada estreia de Ancelotti na Seleção Brasileira de Futebol.
Os ingressos estão sendo vendidos em dólares americanos (USD), moeda oficial do país, com preços a partir de US$ 318 – o que equivale a cerca de R$ 1.653,60, considerando a cotação atual do dólar a R$ 5,20. As vendas foram intensas nos últimos dias, e restam poucas unidades disponíveis, segundo plataformas internacionais de venda de ingressos.
O Monumental é conhecido por seu ambiente vibrante e por sediar jogos decisivos, incluindo a final da Copa América de 1993 e partidas do Mundial Sub-17 de 1995. Lar do tradicional Barcelona de Guayaquil, o estádio carrega o nome de Isidro Romero Carbo, ex-presidente do clube que viabilizou sua construção na década de 1980.
A expectativa é de casa cheia e atmosfera hostil à essa estreia de Ancelotti na Seleção Brasileira, com a torcida equatoriana prometendo uma recepção calorosa e barulhenta. A segurança será reforçada, com apoio das forças locais e controle rigoroso nos acessos ao estádio. Para o Brasil, além do desafio técnico, será necessário lidar com o clima adverso e a pressão externa de um dos palcos mais emblemáticos do futebol sul-americano.
Com capacidade para cerca de 59 mil pessoas, o estádio deve receber público próximo à lotação máxima, impulsionado pela torcida local, que promete criar um ambiente de forte pressão sobre a Seleção Brasileira. A venda de ingressos está na reta final, com poucas unidades restantes disponíveis em plataformas especializadas. Medidas de segurança foram reforçadas pelas autoridades equatorianas em razão da magnitude do evento.
Se vendidos todos os 59 mil lugares, a arrecadação poderá chegar à casa dos R$ 97.562.400,00 milhões de reais.
As aulas de português já apresentam sintomas de funcionalidade. Na estreia de Ancelotti na Seleção, o técnico iniciou os cumprimentos aos jornalistas com um tímido e meio-enrolado “bom dia” e “boa tarde”.
Se o assunto futebol e Seleção Brasileira te inspiram, você poderá gostar de ler este artigo também.