O mastruz, conhecido cientificamente como Chenopodium ambrosioides ou Dysphania ambrosioides, é uma planta muito popular na medicina tradicional de diversas […]
Publicado por: Celio Ricardo
Publicado:
29/08/2025, s 15:09
Atualizado:
02/09/2025, às 15:38
O mastruz, conhecido cientificamente como Chenopodium ambrosioides ou Dysphania ambrosioides, é uma planta muito popular na medicina tradicional de diversas culturas, aqui você irá conhecer os Benefícios do mastruz e como ele pode auxiliar no seu bem-estar. Imagine as antigas civilizações da América Latina, onde povos indígenas utilizavam suas folhas aromáticas para combater parasitas intestinais e aliviar desconfortos digestivos em meio a ambientes tropicais desafiadores.
Originária do México e América Central, essa erva foi levada para outras regiões do mundo, incluindo o Brasil, onde é chamada de mastruz ou erva-de-santa-maria. Hoje, com o crescente interesse por remédios naturais e sustentáveis, os benefícios do mastruz ganham destaque em estudos científicos que validam seus usos ancestrais.
Continue lendo este artigo e entenda os sete benefícios comprovados pela ciência, suas indicações, formas de consumo seguro, incluindo a preparação de chá, e contra-indicações essenciais, promovendo uma abordagem equilibrada e informada para integrar essa planta à rotina de saúde.
O mastruz é uma erva anual ou perene da família Chenopodiaceae, caracterizada por folhas lanceoladas, verdes e serrilhadas, com um aroma forte e característico, semelhante ao de menta misturada com querosene. Cresce em solos úmidos e ensolarados, atingindo até 1 metro de altura, e produz pequenas flores esverdeadas que se transformam em sementes, nativa das Américas, é amplamente cultivada em regiões tropicais e subtropicais, onde é valorizada tanto na culinária quanto na fitoterapia.
Origem e história de uso
Historicamente, o mastruz foi documentado em práticas medicinais indígenas para tratar infecções parasitárias e problemas gastrointestinais. No século XVI, colonizadores espanhóis o apelidaram de “epazote”, termo asteca significando “erva fedorenta”, e o incorporaram à medicina europeia. Na tradição ayurvédica indiana, plantas semelhantes são usadas para distúrbios digestivos, estudos modernos, como os publicados em revistas científicas, confirmam seu potencial terapêutico, destacando sua relevância em contextos atuais de resistência a antibióticos e busca por alternativas naturais.
Propriedades e compostos ativos
A eficácia e benefícios do mastruz deriva de seus compostos bioativos, identificados em análises químicas. Principais incluem:
Ascaridol: Um monoterpeno peróxido com propriedades antiparasitárias, mas tóxico em altas doses.
Óleos essenciais: Como limoneno, p-cimeno e carvona, responsáveis por efeitos antimicrobianos e antioxidantes.
Flavonoides e polifenóis: Como quercetina, que combatem inflamação e oxidantes.
Ácidos orgânicos: Incluindo ácidos cafeico e ferúlico, que apoiam a saúde celular.
Pesquisas indicam que esses elementos modulam respostas imunes e inibem patógenos, com extratos mostrando atividade em testes in vitro e in vivo.
7 Benefícios do mastruz comprovados pela ciência
Baseado em evidências de fontes confiáveis como PubMed e ScienceDirect, os benefícios do mastruz são inúmeros para várias condições, embora não substitua tratamentos médicos, pode ser um complemento valioso.
1: Ação antiparasitária
Tradicionalmente usado contra vermes intestinais, o mastruz inibe parasitas como Ascaris lumbricoides. Estudos demonstram que seus óleos essenciais danificam membranas parasitárias, reduzindo infestações em modelos animais.
2: Efeitos anti-inflamatórios e analgésicos
Reduz inflamação sinovial e dor em condições como artrite, extratos diminuem mediadores inflamatórios, melhorando mobilidade em ensaios pré-clínicos.
3: Propriedades Antioxidantes
Combate estresse oxidativo, protegendo células contra danos de radicais livres. Componentes como flavonoides neutralizam oxidantes, potencialmente prevenindo doenças crônicas.
4: Atividade Antimicrobiana
Inibe bactérias, fungos e vírus, útil para infecções respiratórias e cutâneas. Óleos essenciais mostram eficácia contra patógenos como Staphylococcus aureus em testes laboratoriais.
5: Suporte Digestivo
Alivia indigestão, gases e diarreia, melhorando a motilidade intestinal. Usado na culinária para reduzir flatulência em pratos com feijão, estudos confirmam seus efeitos antiespasmódicos.
6: Potencial Anticâncer
Extratos exibem citotoxicidade contra células cancerosas, inibindo proliferação em linhagens como as de leucemia. Embora preliminar, sugere benefícios em terapias adjuvantes.
7: Cicatrização de Feridas e Suporte Imunológico
Acelera a cura de lesões cutâneas e fortalece a imunidade, propriedades anti-nociceptivas e curativas foram observadas em modelos de feridas, com melhora na regeneração tecidual.
Esses benefícios variam por indivíduo e requerem mais pesquisas clínicas em humanos para confirmação plena.
Para que serve o mastruz?
Dentre os benefícios do mastruz destaca-se principalmente sua eficácia como remédio natural para problemas gastrointestinais, infecções e inflamações.
Na fitoterapia, é indicado para:
Eliminação de parasitas intestinais.
Alívio de dores articulares e musculares.
Melhora da digestão e redução de inchaço.
Suporte em resfriados e gripes devido a propriedades antivirais.
Uso tópico para feridas e irritações cutâneas.
Seu perfil multifuncional o torna versátil, mas sempre sob orientação profissional.
Como consumir o mastruz de forma segura
Para aproveitar os benefícios do mastruz, deve-se consumir a erva com cautela devido à sua toxicidade potencial, priorize folhas frescas ou secas de fontes orgânicas, evitando sementes ricas em ascaridol. Doses recomendadas baseiam-se em usos tradicionais e estudos:
Folhas em Culinária: Adicione 1-2 colheres de chá de folhas picadas a sopas, feijões ou saladas para benefícios digestivos. Comece com quantidades pequenas para testar tolerância.
Infusões ou Decocções: Use para fins medicinais, limitando a 1-2 xícaras diárias por no máximo uma semana.
Extratos ou Suplementos: Opte por produtos padronizados, com doses de 200-500 mg, mas consulte um herbalista.
Evite consumo prolongado e monitore reações. Cultive em casa para garantir pureza, promovendo sustentabilidade.
Como preparar o chá de mastruz
Preparar chá de mastruz é simples e preserva seus compostos ativos:
Ingredientes:
1 colher de sopa de folhas secas (ou 2 frescas) por xícara de água.
Modo de Preparo:
Ferva 200 ml de água
Adicione as folhas
Deixe infundir por 5-10 minutos, coberto.
Coe e beba morno.
Dicas:
Adoce com mel se necessário, mas evite açúcar. Para variação, misture com hortelã para suavizar o sabor forte.
OBS. Consuma no máximo 2 xícaras por dia, preferencialmente após refeições para suporte digestivo.
Contra-indicações e efeitos colaterais
Apesar dos benefícios do mastruz tem contra-indicações significativas devido à ascaridol, que pode causar toxicidade. Efeitos colaterais incluem tontura, vômitos, irritação cutânea, danos hepáticos ou renais em doses altas. Contra-indicações incluem:
Gravidez e amamentação: Pode ser tóxico para o feto ou bebê.
Crianças e idosos: Risco aumentado de intoxicação.
Doenças hepáticas ou renais: Agrava condições pré-existentes.
Alergias: Pode causar reações dermatológicas.
Interage com medicamentos anticoagulantes ou sedativos. Sempre consulte um médico antes de usar, especialmente se tiver condições crônicas. Em casos de overdose, procure atendimento imediato.
O mastruz exemplifica o equilíbrio entre tradição e ciência na fitoterapia, oferecendo sete benefícios robustos para saúde digestiva, imunológica e anti-inflamatória.
Este artigo é apenas informativo e não deve substituir qualquer tratamento: Um profissional pode orientar sobre dosagens e a melhor forma de preparar e consumir a planta de acordo com as necessidades individuais.
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Apaixonado por tecnologia, fascinado por saúde e encantado com tudo que envolve animais e plantas, encontro beleza tanto nos avanços digitais quanto na simplicidade da natureza.
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