Quando diante de um problema, ignorar ou resolver? Ignorar é o caminho mais fácil, contudo, a dor, a raiva, o incômodo consomem tempo e energia, certamente insustentáveis. Resolver é tarefa árdua, mas direciona a um caminho poderoso: se libertar do que te consome.
A ciência reforça nossa capacidade de superação. O cérebro humano, com cerca de 86 bilhões de neurônios, é incrivelmente plástico: adapta-se, aprende e se reinventa diante dos desafios. Essa neuroplasticidade nos permite imaginar novas possibilidades e mudar perspectivas.
Resolver exige didática: mapear quais são as dores, os incômodos, as pendências que precisamos resolver, dar nome a cada problema; analisar a sensação que ele gera e contabilizar o saldo negativo ou positivo deixado internamente; encontrar soluções, de preferência, criativas e eficazes, leves para o coração, mas firmes no propósito.
Cada desafio carrega em si a semente do crescimento. Reinventar-se é não apenas uma habilidade, mas também um poder que todos possuímos. Portanto, não seja escravo da sua dor!
Além disso, é fundamental compreender que o processo de resolução de problemas exige paciência e perseverança. Nem sempre a solução será alcançada rapidamente, e é preciso estar preparado para enfrentar obstáculos ao longo do caminho. No entanto, ao persistir e adotar uma abordagem estratégica, é possível alcançar resultados significativos e duradouros.
Por fim, é importante lembrar que pedir ajuda não é sinal de fraqueza, mas de sabedoria. Buscar apoio de amigos, familiares ou profissionais pode fornecer novas perspectivas e recursos para lidar com os desafios. Afinal, a jornada de superação é mais rica e eficaz quando compartilhada.
Tamires Santana
Assessora de Comunicação HEFC