Origens e Superstições
A Mitologia Nórdica e o Número 13: A tradição da sexta-feira 13 tem raízes profundas. Na mitologia nórdica, o número 13 está associado a eventos trágicos. Loki, o Deus da travessura, invadiu o majestoso Valhalla de Asgard durante um banquete, elevando o número de participantes para 13. O que se seguiu foi uma série infeliz de eventos em que o Deus cego Hodr acabou atirando em seu irmão Balder, o deus da luz, brilho, alegria, pureza, paz e perdão com uma flecha, matando-o instantaneamente.
A Última Ceia e o Estigma da Sexta-Feira: Na tradição cristã, a sexta-feira não é vista como o dia mais sortudo da semana. A Última Ceia de Jesus, realizada em uma quinta-feira, reuniu 13 pessoas: os 12 discípulos e Jesus. Entre eles, estava Judas Iscariotes, o traidor. No dia seguinte, uma sexta-feira, Jesus foi crucificado. O número 13 é considerado imperfeito no Cristianismo, contrastando com o número 12, que aparece frequentemente na Bíblia, como nas 12 tribos de Israel e nos 12 discípulos de Jesus. Essa ideia de imperfeição, unida à associação com o número 666, conhecida como o número da besta no Apocalipse, reforça o simbolismo negativo em torno da sexta-feira 13.
Cinema e Psicologia
A cultura popular também contribuiu para a perpetuação dessa superstição. Filmes de terror como a franquia “Sexta-Feira 13”, que apresenta o icônico vilão mascarado Jason, ajudaram a consolidar a data como um símbolo de medo e horror.
Seja você supersticioso ou cético, a sexta-feira 13 continua a intrigar e inspirar. Afinal, quem sabe o que nos aguarda quando o relógio marca esse momento misterioso?
