A OMS, Organização Mundial da Saúde, confirmou o registro de 780 casos de varíola dos macacos, doença rara que provoca pústulas que se proliferam pelo corpo, febre, calafrios e dores, entre outros sintomas.
A enfermidade foi confirmada em 27 países onde o vírus não é endêmico. No entanto, segundo a entidade, o número de pacientes está subestimado devido às informações epidemiológicas e de laboratório limitadas. “É altamente provável que outros países identifiquem mais casos e que haverá maior expansão do vírus”, garantiu a organização de saúde do sistema ONU.
Entre os principais países com atual incidência da doença estão Reino Unido (207), Espanha (156), Portugal (138), Canadá (58) e Alemanha (57). Além de Europa e América do Norte, foram registrados alguns casos em Argentina, Austrália, Marrocos e Emirados Árabes Unidos. “Embora o risco para a saúde humana e para o público em geral continue sendo baixo, o risco para a saúde pública pode ser elevado se o vírus conseguir se estabelecer em países não endêmicos como patógeno humano generalizado”, afirmou a organização.
Brasil tem 6 casos suspeitos
No sábado, 4, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou em suas redes sociais que subiu para seis o número de casos suspeitos de varíola dos macacos — monkeypox, em inglês, e como o governo brasileiro tem chamado — no Brasil. Nenhum caso foi confirmado no país até o momento.
Antes do boletim, com os casos em Rondônia, o país tinha quatro pacientes com sintomas da varíola de macacos, um no Mato Grosso do Sul, um no Rio Grande do Sul, um no Ceará e outro em Santa Catarina.
Com informações da Jovem Pan e Veja