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Tem sido comum e constante informações de fatos sinistros envolvendo crianças e adolescentes. São situações difíceis não apenas às vítimas, mas também às famílias dos adolescentes e à sociedade como um todo que está assustada e perplexa com a calamidade de observar o quão mais cedo os jovens estão convivendo e praticando a bestialidade e brutalidade no dia a dia.
Questões como o bullying e o cyberbullying, que acontece online, podem ser um reflexo imediato dos comportamentos agressivos e até mesmo tentativas do suicídio aflorando a violência nas escolas, incluindo tiroteios em massa.
Esses eventos são muitas vezes perpetrados por adolescentes que foram vítimas de bullying ou que sofrem de doenças mentais.
Os atentados em escolas são uma preocupação crescente para autoridades, pais e professores em todo o país. Além das vidas perdidas e dos feridos, esses incidentes causam traumas emocionais duradouros em todos os envolvidos e geram um clima de medo e insegurança nas comunidades.
Dentre os fatores que contribuem para essa mudança de conduta, é a falta de limites que os tutores, pais e responsáveis deixaram de impor, o abuso de drogas e álcool entre jovens que, além de manifestar um formato agressivo em razão dos efeitos causados, direciona a comportamentos perigosos e trágicos, como acidentes de carro e overdoses. A pressão social para experimentar e
usar entorpecentes e álcool somada à falta de conscientização sobre os efeitos a longo prazo dessas substâncias também são fatores que influenciam para esses resultados envolvendo crianças, jovens e adolescentes do mundo de hoje.
É mais que tempo de reavaliar o tratamento de pais para filhos, fazer comparativos da educação na época de nossos avós, quando os limites não indicavam para privação de direitos e sim como qualidade de vida, respeito e formação de caráter impecável e moral exemplar.
Era uma época em que hino nacional, tabuada e uniforme faziam parte da rotina dos alunos e estudantes, o respeito e valorização não era um privilégio só das crianças e sim dos professores e educadores.
Por Celina Peres