Foto: Batuhan Toker

A natureza dá o troco para tantas interferências do homem e começa a mostrar resultados ruins para a vida humana.
O calor que está atingindo o Brasil e o mundo é uma preocupação crescente para cientistas e ambientalistas. A temperatura média global já aumentou 1,1°C desde a era pré-industrial, e as projeções indicam que ela pode subir ainda mais nos próximos anos.
No Brasil, o calor extremo tem sido responsável por uma série de eventos climáticos extremos, como ondas de calor, secas, incêndios florestais e inundações. Em 2022, o país registrou a temperatura mais alta já registrada, com 54,0°C em Ponta Grossa, no Paraná.
Na economia, o calor pode causar perdas de produtividade e aumento de custos.
Os motivos do calor extremo são diversos, mas a principal causa é a emissão de gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2). Esses gases retêm o calor na atmosfera, causando o aquecimento global.
Para enfrentar o calor extremo, é necessário reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Isso pode ser feito por meio de medidas como a transição para fontes de energia renováveis, a eficiência energética e a redução do desmatamento.
Aqui estão algumas medidas que podem ser tomadas para reduzir o calor extremo:
- Reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Isso pode ser feito por meio de medidas como a transição para fontes de energia renováveis, a eficiência energética e a redução do desmatamento.
- Adaptar-se aos efeitos do calor extremo. Isso pode incluir medidas como a construção de infraestruturas mais resilientes ao calor, a implementação de programas de educação sobre o calor extremo e a preparação para emergências climáticas.
O calor extremo é uma ameaça crescente para o Brasil e o mundo. É preciso agir para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e adaptar-se aos efeitos do calor extremo.
As consequências do calor extremo são diversas e podem afetar todos os setores da sociedade. Na saúde, o calor pode causar problemas como desidratação, insolação e até mesmo morte. No setor agrícola, o calor pode prejudicar o crescimento das plantações e reduzir a produção de alimentos. Na economia, o calor pode causar perdas de produtividade e aumento de custos.
Com o passar dos anos, não só o Brasil, mas todo o planeta está passando por mudanças climáticas sem previsões. No caso do Brasil, o que se tem visto é uma onda de calor atípica em pleno inverno. Essa situação é resultado de uma combinação de fatores, incluindo:
- A ausência de massas de ar polar. No inverno, o Brasil é normalmente atingido por massas de ar polar, que vêm do sul do continente e trazem temperaturas mais amenas. No entanto, neste ano, essas massas de ar estão sendo bloqueadas por uma grande massa de ar quente e seco, que está estacionada sobre a região.
- O aquecimento global. O aquecimento global está fazendo com que as temperaturas médias globais aumentem. Isso significa que, mesmo sem a influência de massas de ar polar, as temperaturas no Brasil estão mais altas do que o normal.
Aqui estão alguns detalhes adicionais sobre cada um desses fatores:
A ausência de massas de ar polar
O inverno no Brasil é marcado pela passagem de massas de ar polar, que vêm do sul do continente. Essas massas de ar são responsáveis por trazer temperaturas mais amenas para a região. No entanto, neste ano, essas massas de ar estão sendo bloqueadas por uma grande massa de ar quente e seco, que está estacionada sobre o Brasil.
O aquecimento global
O aquecimento global é um fenômeno que está fazendo com que as temperaturas médias globais aumentem. Isso significa que, mesmo sem a influência de massas de ar polar, as temperaturas no Brasil estão mais altas do que o normal.
Consequências do calor extremo
O calor pode ter uma série de consequências negativas, incluindo problemas de saúde, como desidratação, insolação e até mesmo morte. Pode causar inda perdas na agricultura, devido ao prejuízo das plantações. Mas não para aí. Atinge ainda a economia, devido à redução da produtividade e do aumento de custos.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a onda de calor que está atingindo o Brasil deve se prolongar até a primeira semana da primavera, que começa no dia 23 de setembro.
As temperaturas registradas durante a onda de calor têm sido altas, com máximas que ultrapassam os 40°C em algumas regiões do país. Em Cuiabá, no Mato Grosso, a temperatura chegou a 43°C no dia 20 de setembro. Em São Paulo, a temperatura máxima chegou a 39°C no dia 21 de setembro.
As regiões mais afetadas pela onda de calor são as do Centro-Oeste, do Norte, do Nordeste e do interior do Sudeste.