Outubro Rosa chega para conscientizar sobre o câncer de mama

Outubro Rosa chega para conscientizar sobre o câncer de mama

A cor rosa simboliza uma campanha que a cada outubro conscientiza para a detecção precoce do câncer de mama. O “Outubro Rosa” é celebrado no Brasil e no exterior com o objetivo de compartilhar informações, a fim de contribuir para a redução da incidência e da mortalidade pela doença.

De acordo com o INCA, Instituto Nacional de Câncer, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres no mundo, com aproximadamente 2,3 milhões de casos novos estimados em 2020, o que representa 24,5% dos casos novos por câncer em mulheres. É também a causa mais frequente de morte por câncer nessa população.

No Brasil, a doença é também o tipo de câncer mais incidente em mulheres de todas as regiões. Mas estudos da Associação Americana de Câncer mostram que, se descoberto no início, o câncer de mama tem chances de cura de até 95%. Esse índice cai para até 50% se a neoplasia estiver em um estágio mais avançado.

Segundo Carlos Moraes, ginecologista e obstetra pela Santa Casa/SP, os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).

Principais exames

O diagnóstico da doença deve feito através de exames. Os principais são mamografia, ultrassom das mamas, ressonância magnética, exame de sangue, exame genético e o autoexame das mamas.

O INCA indica que a mamografia deva ser feita a cada dois anos, a partir dos 50 anos, caso não seja encontrada nenhuma alteração. Já a SBM, Sociedade Brasileira de Mastologia, defende que as mamografias comecem a partir dos 40 anos.

Todos esses procedimentos são importantes e o médico chama atenção para que sejam realizados de forma rotineira. “Embora os exames devam ser realizados rotineiramente, com o objetivo de preservar a saúde da mulher, muitas pacientes só marcam consulta quando já estão com os sintomas, correndo o risco desnecessário de não tratar a doença logo no início”, alerta o ginecologista Carlos Moraes.

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