Musical homenagem à Rita Lee é prorrogado

Musical homenagem à Rita Lee é prorrogado

Foto: Priscila Prade

A montagem de sucesso, em cartaz em São Paulo, retrata a vida da Rainha do Rock

Desde a estreia em abril do ano passado, no Teatro Porto Seguro, em São Paulo, “Rita Lee – Uma Autobiografia Musical” se tornou um dos maiores sucessos da dramaturgia brasileira. Protagonizado por Mel Lisboa o espetáculo traz números bastante generosos que fariam Titia Rita gritar: “Saúde” “On The Rocks”. Entendedores, entenderão.

Devido o enorme sucesso o musical teve quatro prorrogações, atraiu em torno de 75 mil espectadores, sessões concorridas e mais de 150 apresentações. Mas como diz aquela canção do Los Hermanos: “Todo Carnaval tem seu fim” e, assim a montagem encerra temporada em 15 de junho. Pelo menos é o que dizem os organizadores. A procura por ingressos é tanta que uma nova venda será aberta a partir desta quinta-feira (20). Desta vez as vendas são para as sessões de 2 de maio até 15 de junho.

Além de Mel Lisboa, “Rita Lee – Uma autobiografia musical” traz Bruno Fraga, Fabiano Augusto, Carol Portes e grande elenco, direção de Márcio Macena e Débora Dubois, roteiro de Guilherme Samora e direção musical de Marco França e Márcio Guimarães.

Para o palco da região central, Guilherme Samora mergulhou na biografia de Rita Lee (1947-2023), lançada em 2016, um dos maiores sucessos editoriais daquele ano. Narrando de forma honesta os altos e baixos da carreira dessa cantora, compositora, multi-instrumentista, apresentadora, atriz, escritora e ativista dos direitos humanos e uma das maiores, se não a maior artista brasileira. Durante os 120 minutos de espetáculo vemos o quanto Mel Lisboa se entrega em passagens importantes da trajetória de “Santa Rita de Sampa”, falando da infância, primeiros passos na carreira artística, como foi expulsa dos Mutantes, a formação do Tutti-Frutti, a prisão em 1976, quando estava grávida de Beto Lee, a parceria e união com Roberto de Carvalho, ativismo, feminismo, tropeços e glórias.

“A vida de Rita precisa ser contada e recontada. Sua existência transformou toda uma geração. E continua a conquistar fãs cada vez mais jovens. Rita não é ‘somente’ a roqueira maior. Ela compôs, cantou e popularizou o sexo do ponto de vista feminino em uma época em que isso era inimaginável. Ousou dizer o que queria e se tornou a artista mais censurada pela ditadura militar. Na época, foi presa grávida. Deu a volta por cima e conquistou uma legião de ‘ovelhas negras’. Se tornou a mulher que mais vendeu discos no país e a grande poetisa da MPB”, declara Mel Lisboa.

SERVIÇO
Rita Lee – Uma autobiografia musical
Temporada: Até 15 de junho
Sextas e sábados às 20h e domingos às 17h.
Ingressos: Sextas – Plateia: R$180,00 (inteira) Balcão e Frisas: R$150,00 (inteira)
Sábados e Domingos – Plateia: R$ 200,00 (inteira) Balcão e Frisas: R$ 170,00 (inteira) Valor Especial: R$40,00 (inteira)
Classificação: 12 anos.
Duração: 120 minutos.
TEATRO PORTO
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3366.8700
Vendas: www.sympla.com.br/teatroporto
Capacidade: 508 lugares.

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