A ‘briga’ política em Caieiras parece não ter fim. Essa semana, em entrevista à página ‘Cidade Repórter’, o ex-prefeito Gersinho disse estar sendo perseguido pelo atual gestor Gilmar Lagoinha que tem feito de tudo, utilizando a máquina pública, para impedir a abertura de uma empresa na cidade e, consequentemente, gerar emprego para os caieirenses.
Segundo o ex-chefe do executivo, Lagoinha está dificultando seus negócios na cidade com a aplicação e multas e lacração do empreendimento. “Ele está agindo sem motivo concreto. Apenas deixando a política falar mais alto. Os próprios funcionários deixaram claro que o prefeito não quer deixar abrir meu negócio”, disse Gersinho, se referindo ao que ouviu dos fiscais que estiveram no local, na região do Serpa.
De acordo com o ex-prefeito, há mais de um ano que ele tenta abrir a empresa de concreto e produção de blocos em Caieiras. “A questão política entre eu e o prefeito é muito forte e não o porquê. As eleições acabaram, a disputa política passou, mas ele me persegue e estou sendo muito prejudicado”, falou.
Na entrevista, Gersinho deixa claro que conta com toda as licenças e documentações em ordem, mas a prefeitura insiste em dificultar a abertura da empresa. “Várias notificações e multas foram aplicadas e, em uma das visitas, levaram meus funcionários para a delegacia com a alegação que eu estava cometendo um crime ambiental. Uma atitude arbitrária e desnecessária. Por essa razão, fiz um boletim de ocorrência, já que não existem provas de crime ambiental. A própria delegacia Seccional esteve aqui e atestou que não existe nada de irregular e arquivou o processo”.
Para Gersinho, a perseguição está tão escancarada que a prefeitura chegou a liberar o alvará e depois caçou. “Revogaram sem nenhuma explicação. Sem dizer a forma truculenta que trataram meus funcionários. Nunca vi isso acontecer em Caieiras. Até os secretários apareceram no local, além da Guarda Municipal”, citou o ex-prefeito. “Eu só quero levar a minha vida como qualquer cidadão. Por isso, gostaria que essa perseguição parasse e o prefeito cuidasse da cidade para ter menos pessoas reclamando da atual gestão”, concluiu.
Como de praxe, a prefeitura e assessorias foram procuradas, mas não encaminharam resposta até o fechamento da edição. O mesmo ocorreu com a equipe de reportagem responsável pela divulgação da reportagem em vídeo que também não obteve retorno da municipalidade.