O assunto é polêmico, gera debate, mas quando se existe lei ela deve ser cumprida. Estamos falando do uso de guia, coleiras e focinheira em cães. Enquanto alguns acreditam ser um direito não utilizar os acessórios em animais, principalmente quando apresentam um comportamento tranquilo, outros acreditam que a ausência do item seja um risco para o coletivo.
Alvo de muita polêmica, o uso da coleira é obrigatório por lei e importante, inclusive, para a segurança do próprio animal. Em São Paulo, “a lei Estadual n 531/03 e o Decreto Estadual n 48.533/04 preveem o uso obrigatória de guia curta de condução e focinheira para cães das raças pitbull, rottweiler, mastim napolitano american staffordshire terrier e derivadas.”
Nesta semana, um caso gerou comoção, após um cão de médio porte sem focinheira atacar e matar uma cadela da raça Yorkshire, além de ferir um idoso de 84 anos, dono da cadela. O triste episódio aconteceu no Distrito Federal e levantou a discussão sobre obrigatoriedade do uso dos itens em cães.
São muitos casos pelo Brasil e no mundo. Cada País, estado ou município dispõe de leis, mas o legal é levar em conta a segurança do ser humano e também do animal.
Bom senso
Como escrito no começo do texto, o tema é polêmico e, com lei ou sem ela, o que deve prevalecer é o bom senso. Pelo menos é o que dizem os veterinários.
“Mesmo sem fiscalização frequente, é muito importante para a própria segurança do animal utilizar a guia, pois mesmo animais calmos e obedientes podem se assustar com barulhos, por exemplo, e acabar fugindo ou se perdendo. Além disso, é uma forma de controle sobre o pet, evitando que ocorram conflitos, principalmente entre os machos. A veterinária informa que quanto mais cedo a coleira for introduzida, melhor a adaptação”, reforça a veterinária Bárbara Holanda, se referindo ao caso em Brasília.
Existem vários tipos de coleira e focinheiras no mercado. A dica é escolher a mais confortável, de um material de qualidade e resistente, que seja compatível com o tamanho e o temperamento do animal.