Câncer de mama é o tumor que mais mata mulheres no Brasil

Câncer de mama é o tumor que mais mata mulheres no Brasil

Estamos no mês do movimento Outubro Rosa e nada melhor do que revelar números para mostrar a importância da campanha realizada anualmente. Um levantamento realizado pela insurtech Azos Seguros aponta que o câncer de mama é o tipo de tumor que mais mata mulheres no Brasil há 5 anos. De acordo com a empresa, o país registrou mais de meio milhão de óbitos por câncer (527.256) de 2017 a 2021, sendo 87.105 mil especificamente de mama.

Desde 2010, o câncer que mais matava no Brasil era o de lábio, cavidade oral e faringe. Contudo, o câncer de mama teve crescimento anual constante na última década, a uma média de 3,1% por ano, e tornou-se em 2017 o tipo de tumor que mais mata mulheres no país.

Em 2020 e 2021, houve uma queda na taxa de mortalidade de câncer de mama, que atingiu 16,32% e 15,66%, respectivamente. Porém, a predominância do câncer de mama em relação a outros tipos de tumores se manteve: considerando somente os óbitos do sexo feminino registrados em 2021, 16,4% foi em decorrência do câncer de mama; 15,3% por câncer da cavidade oral e faringe; 11,7% por câncer de traqueia e pulmão e 7,9% por câncer do colo do útero.

“Mesmo que o número de mortes de mulheres em decorrência do câncer tenha diminuído nos últimos dois anos, os resultados mostram que campanhas como Outubro Rosa ainda são extremamente necessárias, já que o câncer de mama ainda tem uma alta incidência de mortalidade entre as mulheres”, afirma Rafael Cló, CEO e sócio-fundador da Azos.

Quando é feito o recorte regional, considerando apenas os últimos dois anos (2020 e 2021), os cinco estados que apresentaram a maior taxa de mortalidade para o câncer de mama foram Rio de Janeiro, com uma taxa 45,4% maior do que a média brasileira; Rio Grande do Sul, 40,7% maior; São Paulo, 16,9% maior; Santa Catarina, 11,33% maior; e Paraná, 8,21% maior.

O levantamento foi realizado a partir da análise de mais de 43 milhões de registros de óbitos extraídos da base oficial do governo (dados.gov e IBGE), por meio de um sistema desenvolvido pela Azos capaz de cruzar dados com diferentes recortes, como gênero, idade, região e tipos de câncer.

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