Editorial: Páscoa, refletir é preciso

Editorial: Páscoa, refletir é preciso

Foto: Divulgação

A Páscoa é uma das celebrações mais importantes do calendário cristão, que marca a ressurreição de Jesus Cristo. A data é celebrada em todo o mundo com uma série de rituais e tradições que variam de acordo com a cultura local.

No entanto, nas últimas décadas, a Páscoa tem perdido um pouco de suas características originais, tornando-se cada vez mais uma data comercial e, em muitos países, a data é associada a coelhos de chocolate, ovos de Páscoa e outras guloseimas, deixando de lado o
significado religioso para dar lugar à comercialização forte desses produtos que quase todos aderem.

Isso pode ser atribuído a vários fatores, como a influência da mídia e da publicidade que, muitas vezes, apresentam esse período como uma oportunidade de vendas para o comércio, além da mudança de valores e hábitos culturais da sociedade.

Embora muitas pessoas ainda celebrem a Páscoa em seu aspecto religioso, outras veem a data apenas como uma oportunidade para dar e receber presentes, e participar de festas e eventos comerciais ou simplesmente participar do feriado como momento para aproveitar os quatro dias de folga para viajar ou descansar.

Vale lembrar que a Páscoa ainda mantém seu significado original e que cada pessoa pode escolher como celebrá-la de acordo com suas crenças e valores pessoais. Em tempos de violência crescente e barbáries que deixam perplexos até os mais experientes psicólogos e psiquiatras, quando, sem motivos explicáveis, alguém cruel resolve matar, a machadadas, crianças inocentes cujo futuro sequer teria sido iniciado.

Esse trágico incidente envolvendo a morte de quatro crianças em Blumenau é um ato de violência inaceitável e devastador seja para as vítimas, seja para a sociedade. Nesse sentido, é fundamental que todos trabalhem para criar um ambiente mais seguro para crianças e prevenir tantas atrocidades contra elas.

Isso inclui a educação sobre a importância da proteção infantil, bem como a conscientização sobre os sinais de abuso infantil e a necessidade de denunciá-lo imediatamente às autoridades competentes.

Por: Celina Peres

Facebook
WhatsApp
Twitter
LinkedIn
Pinterest

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *