Pesquisas eleitorais: confiar ou não?

Pesquisas eleitorais: confiar ou não?

Mais uma vez as eleições ficaram marcadas pelos erros grotescos dos institutos de pesquisas.

No caso da eleição presidencial, cujo resultado apontou uma diferença de apenas cinco pontos de Lula sobre Bolsonaro, a perplexidade se abateu sobre a sociedade, pois de acordo com os institutos, o candidato petista teria liquidado a fatura logo no primeiro turno e com ampla vantagem sobre o segundo colocado. Mas na prática os números apresentados não se confirmaram.

A bem da verdade é que os institutos de pesquisas saíram desmoralizados dessas eleições. Todavia, não podemos demonizar as pesquisas de intenção de votos, pois elas são instrumentos importantes para orientar o eleitor em suas escolhas. No entanto, é necessário que os institutos revejam suas metodologias, possivelmente defasadas, para voltar a ter credibilidade.

Ressalte-se que erros em pesquisas eleitorais são comuns, e na maior parte ocorre porque os institutos de pesquisas não conseguem captar as ondas de última hora. É claro que há risco de manipulação eleitoral, e com a aproximação do segundo turno, é comum aumentar a quantidade de pesquisas divulgadas. Afinal, o interesse da população aumenta a cada dia.

No entanto, a reboque, surgem os resultados discrepantes e uma pergunta passa a ser feita: dá para confiar ou não nos institutos de pesquisas? A julgar pelos números apresentados, não.

E, por fim, como analista tenho a visão de que pesquisa é apenas a captação do sentimento da população naquele momento, sem garantia nenhuma de que tal comportamento vai se manter até o dia da eleição.

Por André Lima (Andrézão) – MTB 52.906

Facebook
WhatsApp
Twitter
LinkedIn
Pinterest

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *