Pedintes são monitorados na região central de Caieiras

Pedintes são monitorados na região central de Caieiras

É cada vez mais comum encontrar pessoas, com crianças, abordando quem passa pelo centro de Caieiras pedindo ajuda financeira, comida e qualquer tipo de ajuda. Parece até uma cena normal nos dias de hoje, em razão da situação econômica de muitas famílias, mas a questão chama atenção e demanda vigilância.

O jornal Regional News recebeu o pedido para que pudesse abordar a questão por haver suspeitos e aproveitadores no meio dessas pessoas realmente necessitadas. Dentre as mensagens recebidas, o alerta de um flagrante de uma mulher bem vestida e portando celular que estaria pedindo dinheiro na região central.

Não é o caso de Caieiras, mas em algumas localidades os pedintes ofendem e ameaçam quem nega dar esmola. Em busca de esclarecimentos e quais providências estão e podem ser tomadas, foram encaminhados questionamentos à prefeitura de Caieiras.

Segundo a municipalidade, o Creas, Centro de Referência Especializado de Assistência Social, conta com uma equipe de abordagem social que mantém busca ativa de pessoas em situação de rua, em estado de mendicância, crianças em situação de exploração do trabalho infantil, ou seja, o público atendido pelo Serviço de Abordagem Social são pessoas em situação de risco social/pessoal que utilizam os espaços públicos como forma de moradia ou sobrevivência.

De acordo com a pasta, as mulheres com crianças em situação de mendicância ou venda de doces na região central de Caieiras estão em acompanhamento pelo serviço, com ações previstas objetivando o processo de saída das ruas.

“Esse trabalho social desenvolvido é feito com muita ética, respeito e não discriminação. Imprescindível lembrar que o ato de pedir esmola não é crime, e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social de Caieiras continua trabalhando para garantir o acesso a benefícios eventuais como: alimentos e inserção em serviços para melhoria da qualidade de vida”, relatou na nota.

Esclareceu ainda que há um controle das pessoas em situação de rua através do mapeamento realizado quinzenalmente, e não houve um aumento de mulheres com crianças em situação de mendicância. “As que estão nos logradouros públicos já estão em acompanhamento social e talvez seja importante referir que são pessoas que vêm de outros municípios para realizar essa prática”.

Por fim, informou existir uma ação conjunta entre a Equipe de Abordagem Social, Conselho Tutelar e Guarda Municipal para promoção da segurança e da proteção integral das famílias com crianças e adolescentes em situação de rua (seja ocupando os espaços para morar ou para vender/pedir).

O jornal Regional News lembra que a GCM (153) e a Polícia Militar (190) podem ser acionadas em caso de suspeitas para que possam averiguar possíveis situações que não se enquadrem nas explanadas pela prefeitura.

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